É fácil ser a mãe perfeita
É moleza ser a mãe perfeita com vento a favor. Aceitar ser a mãe imperfeita numa realidade bem diferente da que idealizamos é outra história.
É moleza ser a mãe perfeita com vento a favor. Aceitar ser a mãe imperfeita numa realidade bem diferente da que idealizamos é outra história.
A maternidade é uma missão cujos resultados transcendem a nossa própria existência. Que tipo de mensagem estou escrevendo para a posteridade?
Embora o panorama atual nos leve a crer que a indústria já ganhou a guerra, não podemos perder a oportunidade de espalhar informação correta, de derrubar mitos, desmascarar os verdadeiros vilões e tratar de vencer as batalhas que se apresentem diante de nós.
Cada geração de mães fez o melhor que podia com a informação que tinha disponível em sua época. O fato de que hoje tenhamos acesso praticamente ilimitado a todo tipo de informação e evidências científicas não nos faz melhores que a geração que nos precedeu, mas certamente aumenta a nossa responsabilidade por fazer escolhas conscientes.
Enquanto respiro fundo e me preparo para talvez mais uma noite sem dormir, eu penso nesse amor de mãe que me precedeu, que presenciei e que me acolheu e que agora eu posso dar aos meus filhos. Sempre serei sua mãe e os amarei até o fim, na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza. Porque mãe nunca deixa de ser.
Existem inúmeras maneiras do pai participar ativamente na dinâmica familiar após a chegada do bebê. Ele pode dar um banho, trocar uma fralda, dar colo depois que o bebê acaba de mamar, carregar no sling, fazer uma massagem ou pele a pele pra aliviar a cólica, embalar quando chega a hora da bruxa no fim do dia, oferecer o leite materno ordenhado no copinho se a mãe precisar se ausentar ou se estiver precisando de um descanso. Estas são maneiras maravilhosas em que pai e filho podem se conectar. Existem inúmeras maneiras do pai participar ativamente na dinâmica familiar após a chegada do bebê. Ele pode dar um banho, trocar uma fralda, dar colo depois que o bebê acaba de mamar, carregar no sling, fazer uma massagem ou pele a pele pra aliviar a cólica, embalar quando chega a hora da bruxa no fim do dia, oferecer o leite materno ordenhado no copinho se a mãe precisar se ausentar ou se estiver precisando de um descanso. Estas são maneiras maravilhosas em que pai e filho podem se conectar.
Pausar não significa desistir da vida e de si mesma. Significa entender que durante um certo período precisaremos reordenar prioridades em prol dos nossos filhos. Porque eles são seres que nascem frágeis e totalmente dependentes de cuidados.
Amamentar é entrega. É se doar por completo, abrir mão, priorizar, enquanto se provê alimento ao corpo e à alma do pequeno ser que agora se tem nos braços.
A maternidade seria mais leve se pudéssemos assumi-la como um projeto digno da nossa atenção exclusiva. Como algo capaz de trazer realização pessoal sem necessidade de outros complementos. Como um caminho que nos levasse ao constante autoconhecimento e aperfeiçoamento e cujo fim fosse a felicidade de ter vivido com um propósito para além de nós mesmas. Como um legado que permanecesse quando já não estivermos neste mundo. E a maternidade pode ser tudo isso. É apenas uma questão de escolha.