O mundo seria um lugar diferente se as mães fossem livres para escolher e viver o melhor para elas e seus bebês.
Deixem que as mães sejam livres para estabelecerem uma conexão profunda com seus bebês. Que peito e colo sejam irrestritos e o ninho seja compartilhado. Que sua entrega jamais seja chamada de exagero.
Deixem que as mães sejam livres para esquecerem a casa bagunçada, a louça por lavar e as camas por fazer. Que ter o bebê e a si mesma como prioridades jamais seja taxado de preguiça ou egoísmo.
Deixem que as mães sejam livres para reclamarem do cansaço da maternidade, da falta que faz dormir e ter um tempo para estar a sós. Que seu amor por suas crias jamais seja questionado por manifestar sua exaustão.
Deixem que as mães sejam livres para fazerem suas próprias escolhas durante a sua maternagem. Que o processo de errar, refletir, tentar outra vez, acertar e crescer jamais seja associado à incapacidade.
Deixem que as mães sejam livres para serem o que são, humanas e não super-heroínas. Que tenham com quem dividir as tarefas e obrigações, que recebam colo e cafuné. Que a necessidade de ser cuidada para poder cuidar melhor dos seus jamais seja apontada como fraqueza.
Deixem que as mães sejam livres para amarem incondicionalmente, sem tantas regras, imposições sociais descabidas, nem cobranças alheias. Para que maternidade venha a ser um desafio recompensador e jamais um fardo.
Texto de Gabrielle Gimenez @gabicbs
Texto originalmente publicado na minha do pessoal do Facebook em 15 de novembro de 2017.