Quando está dentro do útero, o bebê vive em um ambiente estável e estimulante, com líquido, barulhos, temperatura agradável e alimento constante. Para acalmá-lo nos primeiros meses após o nascimento, é preciso reproduzir esta riqueza de sensações.
Saber quando seu bebê vai dormir a noite toda é uma das preocupações da maioria dos novos pais. O cansaço e as dificuldades de adaptação ao novo ritmo de vida fazem com que eles percebam o despertar de seu filho como um problema quando, na realidade, não é. Tanto crianças quanto adultos têm despertares noturnos. A única diferença é que sabemos como voltar a dormir, eles não. Mas algum dia eles conseguirão.
Com base numa revisão sistemática que incluiu todos os estudos realizados entre 1993 e 2013 e examinou os efeitos do treinamento do sono em crianças com menos de seis meses de vida. Um total de 43 artigos preencheram o critério de inclusão.
Não estamos preparados para lidar com a dependência extrema do ser humano ao nascer. Esquecemos que o choro é antes de tudo uma forma de comunicação.
A chegada de um bebê ao seio de uma família provoca um grande colapso. A noção do passar das horas, de dia e noite, de descanso, de ócio, deixam de existir por um tempo. Tudo se concentra em atender as necessidades urgentes do recém-nascido: alimento, higiene, sono, choro. A vida de repente se resume a isso. E temos que lutar contra um forte sentimento de inutilidade. Mas de onde ele vem?
Para que o desfralde aconteça no tempo da criança é necessário que ela já possa identificar se tem vontade de fazer xixi ou cocô. Ela deve ser capaz de segurar até encontrar um lugar adequado, pelo que os esfíncteres (interno/involuntário e externo/voluntário) devem estar maduros. Controle de esfíncteres é uma questão de maturação neurológica, emocional e motora. Não é aprendizado.
Resumo preparado com base em evidências científicas atuais e informações fidedignas referentes à evolução do sono infantil e ao desenvolvimento normal e esperado do ser humano nos seus primeiros anos.
Ao contrário do que muitos pensam dois anos não é a data de validade do leite materno e portanto o momento do desmame compulsório. Dois anos na verdade se refere ao tempo mínimo de amamentação recomendado pela Organização Mundial de Saúde e corroborado pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pediatria, não existindo um tempo limite recomendado.
