Cólica do bebê: a controvérsia
Não existe consenso sobre a origem do que costuma-se chamar cólica do lactente ou cólica benigna. Alguns autores, inclusive, substituem o termo por choro excessivo na infância.
Não existe consenso sobre a origem do que costuma-se chamar cólica do lactente ou cólica benigna. Alguns autores, inclusive, substituem o termo por choro excessivo na infância.
Muitas mulheres se perguntam o porquê dos peitos murchos no fim do dia. E a primeira hipótese que o senso comum da cultura do desmame sussurra nos seus ouvidos é: “Seu leite acabou!”
Iatrogenia é uma palavra técnica complicada para danos à saúde devido à ação médica. O desmame iatrogênico seria então aquele provocado por assistência médica inadequada. Nesta categoria está incluído o desmame do meu filho mais velho, e eu sei que, infelizmente, o de muitos outros bebês ao redor do mundo.
O item mais importante do seu enxoval será a informação!
Livre demanda não é modinha. Nem é coisa que as chatas da amamentação inventaram e repetem apenas para torturar as mães. Livre demanda é um conceito até bastante óbvio do ponto de vista fisiológico.
Nossa sociedade vê como negativa a associação entre peito e sono infantil. Mamar para dormir é considerado quase um crime para alguns. Na verdade, esta associação é fisiológica, parte de quem somos como humanos e mamíferos.
Quando dizemos que as mamas não precisam de nenhum tipo de preparação prévia para amamentar e que a melhor estratégia para alcançar uma amamentação exitosa é a informação, é porque é a mais pura verdade.
Promover, apoiar e proteger a amamentação, é uma maneira eficaz de promover, apoiar e proteger a saúde da mulher. Contra o câncer de mama e além.
A recomendação médica de complementação com leite artificial deveria ser para a amamentação como a de cesárea para a via de nascimento. Ou seja, a última opção, escolhida com o intuito de preservar a vida em casos de risco real e iminente. Mas os altos índices de cesárea e a baixa média de aleitamento materno exclusivo no país, bem distantes dos números recomendados pela Organização Mundial de Saúde, nos mostram que na prática não é bem assim.
Pensando sobre o sono infantil desde a perspectiva da amamentação, é interessante notar que importantes processos e aquisições do sono ocorrem durante o período de amamentação que até recentemente respeitava a grande maioria das culturas ao longo da história (2 a 3 anos). E que a maturação do sono infantil equiparando-se ao do adulto culmina dentro do período estimado de duração normal da amamentação* na espécie humana, ao redor dos 5 – 6 anos.