Toda mãe alguma vez…
Toda mãe já chorou baixinho no escuro. Dormiu com o cabelo sujo ou sem escovar os dentes. Já se perguntou quando teria sua antiga vida de volta.
Toda mãe já chorou baixinho no escuro. Dormiu com o cabelo sujo ou sem escovar os dentes. Já se perguntou quando teria sua antiga vida de volta.
Esse dar conta implica uma perfeição impossível de alcançar. Dar conta da carreira, dos filhos, da casa, de si mesma, sem desatender nenhum item. Cá entre nós, isso é impossível.
A nova mãe precisa de tempo para processar as inúmeras mudanças. Porque o puerpério tem revolução hormonal, cansaço extremo pela alta demanda do bebê e noites mal dormidas, tem baixa libido, tem dores do pós-parto, tem um corpo voltando pro lugar, tem ressecamento vaginal, tem peito vazando. A boa notícia é que todos estes itens tenebrosos são temporários e podem ser contornados pelo casal com acolhimento e compreensão, com companheirismo, partilha de tarefas, muita paciência e, acima de tudo, diálogo franco.
As mulheres que recebem ocitocina sintética para induzir ou estimular o trabalho de parto, muitas vezes junto com outras intervenções, podem estar involuntariamente em risco. Estudos recentes descobriram que a ocitocina sintética e a anestesia peridural aumentam o risco de ansiedade e depressão pós-parto nas mães.
O puerpério é mesmo uma fase complicada de revolução hormonal, cansaço extremo, de lidar ao mesmo tempo com morte e nascimento.
A chegada de um bebê ao seio de uma família provoca um grande colapso. A noção do passar das horas, de dia e noite, de descanso, de ócio, deixam de existir por um tempo. Tudo se concentra em atender as necessidades urgentes do recém-nascido: alimento, higiene, sono, choro. A vida de repente se resume a isso. E temos que lutar contra um forte sentimento de inutilidade. Mas de onde ele vem?
Entender o desenvolvimento normal e esperado do bebê é fundamental para evitar frustrações e concentrar os esforços para que a recém mãe tenha o suporte necessário para atendê-lo com plenitude.